Guia de Potabilidade Para Substâncias Químicas
O objetivo deste guia é fornecer subsídios técnico-científicos para que os setores de Saúde, Meio Ambiente, Saneamento, Recursos Hídricos, Agências reguladoras, Ministério Público e entidades privadas possam iniciar uma discussão sobre o processo de priorização de substâncias químicas a serem regulamentadas no Estados de São Paulo, critérios a serem adotados, limitações tecnológicas e ferramentas para proteção da saúde de populações que consomem águas fora dos padrões de potabilidade ou oriundas de áreas contaminadas.
Protocolo Para Derivação de Critérios de Qualidade da Água
Para o Consumo Humano e Para Proteção da Vida Aquática no Brasil
No Brasil é comum o uso de critérios ou padrões definidos por países com diferenças de clima, temperatura, tipo de água e solo, além das diferenças tecnológicas. Há uma lacuna no que se refere a métodos para definição dos padrões utilizados nas normas legais brasileiras.
A derivação de critérios é um processo contínuo, pois tanto os valores toxicológicos das substâncias, os parâmetros usados nos algoritmos de cálculo mudam conforme o avanço da ciência. Parece então evidente que o Brasil desenvolva suas próprias regras para a derivação de critérios ambientais e ocupacionais. Dessa forma, os trabalhos tratam-se de propostas de método para o estabelecimento de critérios de qualidade da água para o consumo humano e para a proteção da biota aquática.
Protocolo Para Derivação de Critérios de Qualidade da Água Para o Consumo Humano no Brasil (PDF)
Fundamentos da Gestão da Qualidade das Águas Superficiais
O livro não pretende ser um guia técnico para aplicação da resolução CONAMA 357/2005. Ele apenas aborda o tema de forma simplificada e amigável, procurando despertar no leitor o interesse pelas bases legais e técnicas relacionadas à gestão do recurso hídrico superficial. Os temas foram escolhidos de forma a apresentar e esclarecer as principais dúvidas que vêm sendo elencadas pelos usuários desta norma, com base na experiência de mais de 20 anos dos autores ministrando palestras e cursos sobre o assunto.
Corantes: Caracterização Química, Toxicológica, Métodos de Detecção e Tratamento
Corantes são moléculas orgânicas, naturais ou sintéticas, largamente empregados em diversas indústrias, como a têxtil, alimentícia, farmacêutica, de couros, de cosméticos, de combustíveis, entre outras. A baixa fixação dos corantes em fibras têxteis, couros e cabelos tem sido responsável pela contaminação de efluentes, águas superficiais e águas de beber, gerando problemas ambientais e à saúde pública, pois alguns corantes são genotóxicos, mesmo em baixas concentrações. Nesse livro, apresenta-se um abordagem multidisciplinar sobre corantes, a partir de diversas abordagens – características e critérios de classificação, avaliações genotóxicas e ecotóxicas mais recentes, modernos métodos de quantificação e de tratamento de efluentes, buscando aumentar a conscientização do público sobre o uso e o descarte de corantes.
Corantes: Caracterização Química, Toxicológica, Métodos de Detecção e Tratamento (PDF)
Ecotoxicologia Aquática: Princípios e Aplicações
Esta obra aborda o histórico e a evolução dessa ciência no mundo, a introdução e o destino de agentes químicos no ambiente, os princípios e a terminologia utilizados nessa ciência, assim como as formas de aplicação dos resultados de ensaios ecotoxicológicos no controle da poluição hídrica. Destaca-se, ainda, a seleção e cultivo de organismos aquáticos, os ensaios ecotoxicológicos rotineiramente utilizados em águas continentais/marinhas e sedimentos, a comparação entre resultados laboratoriais e resultados de campo, o fundamento das análises estatísticas empregadas, o controle da qualidade analítica dos ensaios ecotoxicológicos, mecanismos de ação e testes bioquímicos, bioacumulação e biodegradação de substâncias, mutagenicidade ambiental, a problemática das algas tóxicas. Já os temas relativos ao monitoramento e a avaliação de risco ecotoxicológicos são demonstrados com exemplos práticos, bem como na avaliação de periculosidade ambiental. São também descritos os aspectos legais atuais que dão suporte à utilização dos ensaios ecotoxicológicos, seja para monitoramento ambiental, seja para a classificação e registro de substâncias e preparados químicos.
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Predição da toxicidade aquática de corantes
A Biblioteca Max Weaver Dye (MWDL) da Universidade Estadual da Carolina do Norte (EUA) é um repositório de cerca de 98.000 corantes sintéticos. Historicamente, os usos desses corantes incluem a coloração têxtil, coloração de papel, embalagens, cosméticos e produtos domésticos. No entanto, pouco é relatado sobre suas propriedades ecotoxicológicas. Prevê-se que modelos de previsão possam ser usados para ajudar a fornecer essas informações. O objetivo do trabalho foi determinar se um modelo QSAR (relação quantitativa estrutura/atividade) recentemente desenvolvido, baseado nas técnicas ACO-SVM, seria adequado para esse objetivo.
Towards a reliable prediction of the aquatic toxicity of dyes (PDF)
Revista Citricultura: O segredo da água potável
Trecho da Revista Citricultura, em que Gisela de Aragão Umbuzeiro comenta sobre a gestão dos recursos hídricos no Brasil e como isso tem impacto direto na qualidade e na disponibilidade da água na atualidade.
Critérios de qualidade de água para consumo humano e as diferentes normas brasileiras com foco nas substâncias químicas
Este artigo tem como objetivo informar e discutir os critérios de potabilidade das atuais legislações que, por diversas vezes, possuem valores divergentes para uma mesma substância, além de fazer uma comparação com critérios adotados por outros países e os recomendados pela Organização Mundial da Saúde (OMS). Uma análise das possíveis causas dessas divergências é discutida no artigo. É possível concluir que existe a necessidade urgente de padronizar a derivação dos critérios no país e harmonizar os valores apresentados entre as legislações que apresentam critérios de água de consumo humano.
Emerging pollutants: A growing threat to aquatic ecosystems
Documento escrito pelo comitê científico da IWRA – International Water Resources Association. O trabalho traz a tona uma discussão a respeito dos poluentes emergentes, crescente ameaça aos ecossistemas aquáticos.