Trabalhos-2017

Horário Título Autor
14:00 Abertura Cultural:

Duo Rodrigo Duarte & Marcelo Silveira 

14:30 Abertura Oficial: “Ensino centrado no estudante e autorregulação da aprendizagem no ensino superior” Profa. Soely Polydoro e Profa. Eliana Amaral
15:30  Intervalo
15:50 Provas eletrônicas na graduação, pós-graduação e extensão: ferramentas e resultados Prof. André F. de Angelis
16:00   A trajetória não-linear na disciplina “Álgebra Linear”  Prof. Vitor R. Coluci
16:10 Os Desafios e Possibilidades das práticas de ensino para disciplinas de ciências sociais aplicadas ministradas para os cursos de Engenharia e Tecnologia Prof. Rafael C. Freiria
16:20 Ensino de Matemática Prof. José C. Magossi
16:30 Introducing the Cygnus Approach to Education Prof. Paulo S. Martins Pedro
16:40 Aplicação de metodologias ativas em turmas de diferentes portes Profa. Simone A. Pozza
16:50 Sala 360 – Caso de aplicação na disciplina Economia e Finanças Prof. Antonio C. Zambon
17:00 As vezes dá certo as vezes não! Profa. Gisela A. Umbuzeiro
17:10 Considerações finais e fechamento

 

Introducing the Cygnus Approach to EducationPaulo S. Martins Pedro

This work reports a six-year experience at the college (university) level
working with a novel teaching-learning experience called Cygnus. The approach was incrementally developed along these years to overcome students evasion and poor academic performance, mainly within students from polynesian and hawaiian background. The approach is based on a number of tenets that were tested with positive (and quantifiable) results. The overall student population benefited from the new methodology, which was adequately supported by a new software product. Although it was applied to undergraduate computer science students, we believe that its gains may be extended to any major academic program.

Provas eletrônicas na graduação, pós-graduação e extensão: ferramentas e resultadosAndré Franceschi de Angelis

As provas aplicadas em formato eletrônico são um recurso valioso e prático no processo de ensino nos aspecto formativo e avaliativo. As provas neste formato podem ser respondidas em computadores, tablets e celulares, permitindo um bom aproveitamento das plataformas computacionais disponíveis, ainda que sujeito a algumas restrições. A possibilidade de criar, aplicar e corrigir rapidamente as avaliações torna possível que sejam usadas frequentemente nas disciplinas, inclusive em atividades de preparação para as aulas. A correção automática instantânea permite que os alunos tenham retorno imediato sobre seu desempenho, seus erros e acertos, num refinamento ao nível das alternativas individuais de um teste, por exemplo. Na apresentação serão mostradas as ferramentas utilizadas para aplicação das provas eletrônicas nos diferentes níveis de ensino e os resultados obtidos em relação a desempenho. aceitação e gerenciamento.

Sala 360 – Caso de aplicação na disciplina Economia e FinançasAntonio Carlos Zambon

A Sala 360 tem como objetivo posicionar temas relevantes no centro do processo de ensino e aprendizagem e deslocar entre os alunos a responsabilidade de discussão e assimilação. O professor assume um papel de mentoria – e não de tutoria – que visa, principalmente expandir o tópico, norteando as abordagens e administrando o processo de desenvolvimento. Durante o 2S2017 esse processo foi aplicado na disciplina ECONOMIA E FINANÇAS para o curso de Bacharelado em Sistemas de Informação da FT. A sala de aula onde foi aplicado o método contava com 63 alunos de Sistemas de Informação. Resultados preliminares obtidos apontaram para uma participação mais efetiva dos alunos, diante de um processo de responsabilidade compartilhada de construção do conhecimento, individual e coletivo. Durante o semestre será avaliado o índice de absenteísmo dos alunos e, ao final, serão divulgados os níveis de aproveitamento individual.

 

As vezes dá certo as vezes não!Gisela de Aragão Umbuzeiro

Inovar dando aulas é tarefa arriscada. Mas depois de alguns anos tentando observei que algumas iniciativas dão certo e se tornam ferramentas interessantes. Mas nem sempre. Nesta oportunidade gostaria de dividir com os colegas uma que deu certo e outra que não deu tão certo e refletir sobre as causas e consequências dessa ações. Compartilhar essas experiências pode nos ajudar a inovar na sala de aula com mais segurança.

 

Ensino de Matemática, José Carlos Magossi

O objetivo é discutir estratégias que visem melhorar e aprimorar o ensino de matemática em cursos de graduação.

 

Os Desafios e Possibilidades das práticas de ensino para disciplinas de ciências sociais aplicadas ministradas para os cursos de Engenharia e TecnologiaRafael Costa Freiria

O objetivo principal é apresentar experiências de práticas de ensino utilizadas para ministrar disciplinas que são relacionadas preponderantemente à área de ciências sociais aplicadas, como direito e legislação ambiental, políticas públicas ambientais, planejamento ambiental, relações humanas, metodologia científica, de forma interdisciplinar, para os cursos de engenharia e tecnologia ambiental e engenharia de telecomunicações. A metodologia utilizada foi o levantamento e revisão das principais experiências, positivas e negativas, ocorridas no período de 2016 e 2017. Para discussão são apontadas didaticamente as experiências para verificar os seus aspectos positivos e negativos no sentido de atingir os objetivos do ensino de seus conteúdos e, mais do que isso, o desafio que essa abordagem seja interdisciplinar. Os resultados contribuem para o processo de melhoramento contínuo das respectivas disciplinas, com possíveis reflexos também para a pesquisa e extensão relacionadas com seus conteúdos.

 

A trajetória não-linear na disciplina “Álgebra Linear”, Vitor R. Coluci

Apresentarei os vários métodos de ensino e de avaliação que adotei na disciplina “Álgebra Linear” ao longo do 8 anos que lecionei essa disciplina. Dentre eles estão: 1) o uso de softwares para fazer gráficos (Desmos, Geogebra), para aumentar interação em sala de aula (Socrative) e para realizar tarefas e provas (Moodle); 2) aulas expositivas com e sem slides; 3) atividades em duplas e em grupos; 4) provas on-line e em papel. Discutirei como o uso (e o descarte) de alguns desses métodos me permitiram chegar numa metodologia que está levando possivelmente a uma maior participação e aprendizagem dos alunos.

 

 

Aplicação de metodologias ativas em turmas de diferentes portes, Simone A. Pozza

Uma das disciplinas ministradas nos cursos de Tecnologia e Engenharia Ambiental é a de Monitoramento Ambiental. Tal disciplina apresenta tópicos relacionados ao monitoramento de ar, águas (superficiais e subterrâneas) e solo, essencialmente. Estes assuntos seriam melhor apresentados em aulas práticas e visitas técnicas. Em virtude da falta de infraestrutura laboratorial adequada e escassez de recursos para aulas práticas, as aulas eram ministradas de forma estritamente teórica. Observando a falta de interesse e baixo rendimento dos alunos, resolvi adotar técnicas de metodologias ativas. Tais técnicas podem ser abordadas de diferentes formas e com auxílio de ferramentas educacionais. O maior desafio foi usar estas metodologias em turmas com muitos alunos, pois para turmas menores essas técnicas sempre pareceram mais simples de serem aplicadas. Neste contexto, apresentarei quais as estratégias utilizadas para estas novas aulas e como foi a receptividade dos alunos.